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Displasia
Displasia

A displasia é uma má formação nas articulações, na maioria das vezes, nas coxo-femurais (ligação entre a bacia e os membros traseiros). É mais comum em cães de grande porte e de crescimento rápido, embora possa acontecer em todas as raças. Acontece em machos e fêmeas na mesma frequência, e pode afetar uma ou as duas articulações (geralmente atinge as duas).

Transmissão:
A doença é transmitida geneticamente, é recessiva e poligênica (determinada por mais de um par de genes). É também muito influída por fatores de manejo e do meio ambiente.

Sintomas:
Dores e dificuldade na locomoção; um andar imperfeito, que afeta sua resistência; atrofia muscular; e finalmente, crepitação (estalos) ao exame clínico da articulação. Pode precisar de operação em casos mais graves, ou, na pior das hipóteses, exige o sacrifício do cão. Alguns cães precisam usar rodinhas no lugar das pernas traseiras, para conseguirem se locomover. O diagnóstico definitivo só é possível com o auxílio de Raio X, a partir de 12 meses de idade.

Categorias de Displasia Coxofemural:

  • HD - (Categoria A): animal sem displasia
  • HD +/- (Categoria B): articulação quase normal
  • HD + (Categoria C): displasia leve
  • HD ++ (Categoria D): displasia moderada
  • HD +++ (Categoria E): displasia severa

Algumas pessoas têm cães com diferentes graus de displasia mas nem sabem disso. Às vezes, acham "impossível" que o problema esteja acontecendo com seus cães, pois eles podem correr, pular e se movimentar com facilidade. Por isso, para que o problema não se espalhe, é preciso que todos façam o exame de displasia em seu cão.

Prevenção:
Primeiramente, é preciso impedir os cães que são portadores da displasia moderada e severa de se reproduzirem, dando sempre prioridade aos isentos da doença. Na compra do filhote, exigir o laudo de displasia do pai e da mãe. Um dos dois deve ser isento da doença, e o outro pode ter até a displasia leve. Isso dará maior segurança, e a chance de comprar um filhote displásico será menor, mas não nula. É recomendado a todos os donos das raças propícias à doença que façam o teste no seu cão, para, na hora da reprodução, saber o que está fazendo.

Existem alguns cuidados que ajudam a minimizar a displasia no seu cão:

  1. Não dar comida à vontade ao filhote, pois isso acelera o crescimento, facilitando o aparecimento da doença;
  2. Evitar a obesidade;
  3. Evitar exercícios muito precoces ou forçados, como fazer o cão acompanhar bicicleta ou outros veículos;
  4. Evitar pisos muito lisos;
  5. Quando a cadela tiver filhotes, colocá-los em uma superfície levemente rugosa, como a face áspera do eucatex, para que os filhotes não escorreguem e se locomovam firmemente. Porém, o piso não deve ser tão áspero que chegue a machucar os filhotes;
  6. A partir da idade de 3 meses de idade, são aconselháveis exercícios moderados (natação, caminhadas leves), com o objetivo de fortalecer a musculatura pélvica (única estrutura de tecidos moles que ajuda a manutenção das articulações e que pode se tornar mais forte, ser aumentada).

O exame:
O exame é feito com 12 meses nos cães de pequeno porte e com 18 meses nos grandes. É algo que não é muito caro (em média R$50,00), e que dará grande segurança aos donos. O cão deverá estar em jejum de 8 horas, e tomará sedativo para relaxar sua musculatura. O proprietário deverá levar a cópia do pedigree do animal. Aviso às mamães: o exame não é aconselhável para gestantes, pois os filhotes podem ser prejudicados, e nem para cadelas que foram mães há menos de 30 dias, pois sua ossatura ainda não voltou ao normal (ela se modifica para o parto).

 












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