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Rottweiler História e Cia
Rottweiler História e Cia

 

O Rottweiler é um cão grande e poderoso, mas basicamente calmo, corajoso e confiante em si mesmo, com forte sentido de proteção que não se resulta em amizades rápidas e indiscriminadas. Como a raça Rottweiler tem se tornado muito popular hoje em dia, muitas pessoas estão criando com motivos errados.

 

 

Rottweiler

Os cães da raça Rottweiler se tornaram muito comuns em nosso pais a partir dos anos noventa por sua habilidade como cão de guarda. Após o “bum” de anos atrás o rottweiler o qual pouco se ouvia falar se popularizou rapidamente no Brasil, porem  ainda há muitos aspectos sobre a raça desconhecidos, informações errôneas, e a má criação de alguns exemplares do cão, fazem com que as pessoas criem uma imagem errada da raça rottweiler. O objetivo do blog Cachorro Rottweiler é  de ratificar a má reputação do rottweiler.

Todas essas estórias sobre a raça Rottweiler quanto a sua agressividade, são reflexo de sua criação. Por ser uma raça muito leal, corajoso e dominador, em especial o macho, o rottweiler não é um cão para qualquer dono. Esta raça é o “reflexo de seu dono” e nunca deve ser criado de maneira brutal ou poderá se  tornar perigoso.

O rottweiler é um cachorro leal e afeiçoado a sua família, paciente com crianças, desde que seja criado junto com elas,  e uma boa companhia, além disto a raça rottweiler é muito inteligente e obediente, tem um grande potencial para diversas funções como cão policial e cão de guarda. Se trata de um cachorro equilibrado que possui um forte instinto territorial, é tranquilo, resistente, robusto e dedicado a sua família, o amadurecimento psíquico do rottweiler só ocorre depois dos dois anos de idade.

História da raça Rottweiler

As origens desta raça são remotas, e várias as hipóteses propostas. Entretanto existem fortes indicios que o cachorro da raça Rottweiler é de criação absolutamente germânica, tendo a cidade de Rottweil como a origem do nome da raça. O Rottweiler teria, então, se originado da raça Mastim do Tibet, que chegou a alemanhã atraves dos romanos.

Desta forma a origem do Rottweiler nôs retoma ao século I d.c., época em que as tropas romanas realizavam longas expedições de conquista, e para tanto utilizavam um cão boiadeiro, o Mastim do Tibet, para cuidar do rebanho que serviria de alimento para os soldados.

Em uma das expedições as tropas chegaram onde hoje é o sul da Alemanha, às margens do Rio Neckar. E foi nesta região que surgiu a atual cidade de Rottweil, a qual o Rottweiler herdou o nome, Metzgerhund Rottweil “Cão de Açougueiro de Rottweil”, uma vez que a cidade de Rottweil era um importante centro de comércio de gado, em meados do século XII. Posteriormente, seu nome foi abreviado para “o cão de Rottweil”. Em alemão, Rottweiler. E continuou sendo utilizado como cão boiadeiro e cão de tração até meados do século XIX.

Com o fim do comércio de gado em na cidade de Rottweil e o advento das rodovias quase extinguiram a raça no início do século XX. Mas graças às suas qualidades físicas, elevada inteligência, seu caráter firme, temperamento forte e sua coragem frente ao perigo, tornaram o Rottweiler o parceiro ideal para o serviço policial.

Assim também surgiram clubes dedicados à preservação da raça. Em julho de 1921 foi fundado o Algemeiner Deutcher Rottweiler Klub (ADRK), que rege, até os dias de hoje, o padrão alemão da raça.
Com tantas virtudes, o Rottweiler logo conquistou admiradores pelo mundo. Chegou aos Estados Unidos da América ainda na década de 30, sendo reconhecido pelo American Kennel Club em 1935. E conquistou também o mais antigo clube cinófilo do mundo, o The Kennel Club, na Inglaterra, em 1936.

No Brasil o Rottweiler só chegou na década de 70, no estado do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi se espalhando pelo país, sendo que hoje, os mais importantes centros de criação situam-se nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A região nordeste tem crescido muito em qualidade nos últimos tempos.

Crescente também tem sido o número de filhotes de Rottweiler que nascem todos os anos no Brasil. Por vários anos consecutivos, tem sido a raça mais registrada na CBKC, chegando, em 1997, a 26.000 filhotes registrados, ou seja, de cada 5 filhotes registrados, pelo menos 1 era de Rottweiler.

Temperamento da Raça Rottweiler

A Raça Rottweiler tem o temperamento basicamente calmo, confiante e corajoso, e graças a esta auto-confiança ele geralmente esperar para ver a atitude do ambiente para depois responder, porem não se presta à amizades imediatas e indiscriminadas. Os cães da raça Rottweiler são conhecidos como excelentes cães de guarda, devido seu desejo inerente de proteger a casa e a família. São cães muito inteligentes e adaptaveis, com uma forte vontade de trabalhar, tornando a raça especialmente adequados como companheiros e guardiões.

Por ser tão auto-confiante, o Rottweiler exige mais que um dono, necessita de um líder. E para se alcançar esse estratus frente ao canino é necessário discipliná-lo desde pequeno. Para tanto é imprescindivel também um ambiente amplo e limpo para que ele possa desenvolver atividades físicas, além de insentivar um constante contato do Rottweiler com o meio social. Assim manifestará excelentes resultados na sua educação, desenvolvendo da personalidade e amenização do temperamento.

Os cruzamentos entre cães da raça rottweiler devem ser cuidadosamente selecionados, optando por reprodutores com temperamento equilibrado para evitar ninhadas com temperamento desastroso.

Como criar seu Rottweiler

Antes de optar por um Rottweiler, as pessoas devem refletir sobre sua capacidade de se impor a ele, comprar apenas por modismo, sem obter informações sobre a raça é um grande erro.

O Rottweiler, principalmente o macho, tem um instinto de dominância especialmente desenvolvido ao atingir a maturidade, cerca de 30 meses de idade, entretanto a firmeza do dono tem de começar na infância. Ao chegar na casa nova, o Rottweiler, deve perceber de imediato que não pode fazer tudo o que quer e que precisa respeitar as ordens dos familiares.

O fator mais importante da criação de um cão como o Rottweiler é não se deixar intimidar por ele e saber controlá-lo, nunca esqueça que você é o alfa da relação. Mas para ser líder é preciso conviver e trabalhar com o seu cão, senão o dono se restringirá a ser simplesmente um proprietário.

Além da imposição de limites nos acontecimentos rotineiros, que deve ocorrer desde a chegada do filhote, a melhor forma de deixar claro a um Rottweiler o domínio do dono é condicioná-lo, ou seja, proporcionar exercícios diários de obediência básica, o que além de treiná-lo serve para dessestresar e divertir o cão.

O dono ideal para um rottweiler precisa de tempo livre para fazê-lo trabalhar, não é um cão para ser comprado e largado num quintal ou jardim, ele tem de ser lapidado e por isso quem opta por ele precisa dedicar-se no mínimo vinte minutos diários ao Rottweiler para que haja uma estabilidade na relação entre cão e dono.

Tamanha força de temperamento tem sua contrapartida. O convívio feliz com o Rottweiler exige mais que um dono - é preciso ser aceito por ele como líder. Essa condição está ao alcançe da maioria das pessoas, de forma bastante simples. Basta disciplinar o comportamento do Rottweiler desde pequeno e ele terá tudo para crescer como um amigão companheiro da família, e também ganhará maior equilíbrio no desempenho da sua vocação principal: a guarda.

Conhecer as técnicas para alcançar esse resultado é uma garantia de êxito na educação e socialização dele. Além do mais, é a melhor forma de evitar erros cujas consequências vão desde um desenvolvimento de atitudes desagradáveis no convívio até ataques sem motivo, inclusive ao dono e a seus familiares.

Pulso

É importante não se deixar intimidar pelo Rottweiler e saber controlá-lo. O Rottweiler tem um instinto de dominância particularmente desenvolvido ao atingir a maturidade. Antes de optar por um Rottweiler, as pessoas devem refletir sobre sua capacidade de se impor a ele. Comprar apenas por modismo, sem obter informações sobre a raça é um grande erro.

A firmeza do dono tem de começar na infância. Ao chegar na casa nova, o Rottweiler deve perceber que não pode fazer tudo o que quer e que precisa respeitar as ordens dos familiares. Se o cão não interromper a ação com o comando "não", reforce-o em tom pausado e enérgico. Se não houver resultado, afaste-o do local e repita o comando com voz mais enérgica e mais pausada. Conduza-o com as mãos a fazer o pretendido, repetindo o "não", mas sem violência , para não traumatizá-lo nem provocar uma reação agressiva.

Mas mesmo após essa idade, os donos devem exigir obediência.Ou o Rottweiler pode se achar o dono do "mundo". E o problema de um Rottweiler dominador, criado fazendo o que quer, é um dia, ao ser obrigado a obedecer uma ordem, se recusar e até morder. Para ser líder é preciso conviver e trabalhar com o Rottweiler, senão o dono se restringirá a ser simplesmente um proprietário.

Além da imposição de limites nos acontecimentos rotineiros, que deve ocorrer desde a chegada do filhote, a melhor forma de deixar claro a um Rottweiler o domínio do dono é condicioná-lo. Ou seja: proporcionar exercícios diários de obediência básica. E ele gosta, pois é ávido ao trabalho. O Rottweler não é um cão para ser comprado e largado no jardim, ele tem de ser lapidado e por isso quem opta por ele precisa de tempo livre para fazê-lo trabalhar. Aconselha-se ao dono , no mínimo quinze munutos diários com o Rottweiler para haver uma estabilidade na relação entre cão e dono.

Origem da raça

Sabe-se que a raça origina-se da Roma antiga onde desempenhava a função de boiadeiro de tribos indígenas. Os cães foram usados para conduzir o gado, que serviria de alimento aos soldados, durante a expedição de conquista do exército romano a um local chamado " ARAÉ FLAVIAE " , que corresponde a uma região do sul da Alemanha, aproximadamente em 74 DC.

Nesta ocasião também ter-se-ia descoberto as qualidades de guarda, pois a eles era acumulada a tarefa de vigiar os suprimentos durante a noite.

Cerca de 260 DC , os Swabianos deslojaram os Romanos da cidade acima, tomando conhecimento da raça e mantendo a utilização dos cães boiadeiros. Descobriu-se também, antecessores do Rottweiler nos séculos III e IV como companheiro e protetor do homem. Em torno de 700 DC o Duque local construiu uma igreja cristã no local de uma antiga Termas Romana. Em escavações recentes foram encontradas telhas, em terracota vermelha, típicas das antigas vilas Romanas. Para diferenciar de outras cidades , os arqueólogos denominaram o local de "Das Rote Wil" ( A telha vermelha ), denominação essa que é conhecida como sendo a origem da atual Rottweil.

A cidade de Rottweil , no estado de Wurttemberg, ao sul da Alemanha, era o local onde Metzgerhund ( cão de açougueiro ), como era conhecido, aparecia com maior frequência. A hegemonia de Rottweil como um centro de cultura e comércio consolidou-se em meados do século XII. Os descendentes dos cães pastores romanos trabalharam no auxílio do comércio de gado até meados do século XIX, quando a utilização de cães para conduzir gado tornou-se fora da lei. Nessa época, as tarefas do Metzgerhund mudaram para cão de tração, tendo sido utilizado como tal até ser substituído pelo jumento quando surgiram as rodovias.

Era conhecido, então, como cão de açougueiro de Rottweil, mais tarde, abreviando, foi chamado " o cão de Rottweil " como é conhecido até hoje. Em alemão: Rottweiler

Esses cães pertenciam a classes trabalhadoras que tinham grande dificuldades para alimentá-los. Como sua função havia sido severamente reduzida e ele era grande demais para ser usado como cão de companhia, a raça começou a passar por grandes dificuldades.

O número de Rottweilers declinou tão radicalmente que em 1892 a exposição de HEILBRONN, na Alemanha, registrou somente um pobre exemplar da criação presente. Os anais da cinologia não fazem referência da criação até 1901 quando foi formado o LEONBERGER KLUB que teve vida curta, porém notável, pois pela primeira vez foi descrito o Rottweiler em forma de padrão de raça. Nessa época foram iniciados os primeiros movimentos para sua utilização no serviço policial.

Graças a sua prodigiosa inteligência, caráter firme, temperamento forte e coragem frente ao perigo, além das qualidades físicas, tornou-se um dos cães ideais para tal serviço.

Em 14 de agosto de 1921 foi fundado o Algemelner Deutscher Rottweiler Klub e.V. ( ADRK ). Finalmente, em 1924, o ADRK publicou o primeiro Zuchtbuch ( Stud Book ) da raça.

Cuidados durante o nascimento dos filhotes

 

Como todo marinheiro de primeira viajem, inseguro e alheio aos procedimentos adequados, os iniciantes na criação do Rottweiler ficam sem saber o que fazer no momento do nascimento da primeira ninhada. Que procedimentos devo adotar para que  tudo ocorra da melhor forma possível? Após o acasalamento, para ter certeza de que a cadela está grávida, é importante ir ao veterinário e realizar um exame de ultra-sonografia. Além de confirmar a gravidez, sabe-se quantos filhotes são esperados e se o estado de saúde é bom. Um dia antes do parto a cadela vai estar bastante agitada, podendo recusar alimentação. Prepare-se para o parto. O local no qual se dará o parto deve ser reservado, livre de chuva, vento, etc. Providencie uma caixa de madeira com proteção para os filhotes (ver livro O Rottweiler, Bruno Tauzs) e jornal ou jogo de forros laváveis. É importante acompanhar a cadela durante o parto. Após o nascimento de cada filhote a cadela corta o cordão umbilical e retira o filhote da plascenta, estimulando a circulação, a respiração e retirando o muco que cobre o recém-nascido. Se a cadela não o fizer, o dono deverá fazer, com as mãos limpas, ou com uma tesoura sem pontas esterelizada. Se a cadela não cortar o cordão umbilical com os dentes, amarre um cordão a cerca de 2,5cm do corpo do folhote e corte-o, deixando o fio amarrado na parte ligada ao recém-nascido. Depois do nascimento o dono pode desinfetar as pontas do cordão umbilical com iodo para prevenir infecções. Não permita visitas ao local do ninho. A cadela pode ficar estressada e aumenta-se o risco de doenças nos filhotes.

Cio e Gestação

 

O primeiro cio ocorre por volta dos nove meses. Não é recomendado o acasalamento no primeiro cio. O rottweiler, por se tratar de uma raça de grande porte, só deve acasalar a partir do terceiro cio. Após o primeiro cio, os demais ocorrem com um intervalo de 6 meses. Portanto, o primeiro acasalamento deve ser realizado por volta dos 21 meses. O período de gestação de uma fêmea da raça rottweiler é de aproximadamente 63 dias.

PARVOVIROSE

Doença altamente perigosa, contagiosa e em muitos casos, MORTAL para a raça Rottweiler. A infecção dá-se pelo Parvovirus Canino que tem um curto período de incubação.

Os sintomas mais comuns são a morte súbita quando se manifesta no seu modo cardíaco. Vómitos, diarréias com sangue e desidratação intensa são os sintomas do modo gastroentestinal.

A Parvovirose foi descoberta em 1978. A doença é causada por um parvovírus e manifesta-se sob a forma entérica e a forma miocárdica. A forma entérica é a mais conhecida e habitual, por mostrar sinais evidentes. A forma miocárdica só pode ser diagnosticada no post-mortem, jé que a maioria dos animais morre subitamente sem quaisquer sinais clínicos.

As origens e o que provocou o aparecimento desta nova virose permanecem desconhecidas, apenas se sabe que o virus surgiu em vários pontos do Mundo em simultaneo, pensando-se que o vírus da parvovirose canina seja um mutante de uma linhagem de campo do o vírus da panleucopenia felina.

O contágio dá-se através do contacto com as fezes contaminadas. Após a exposição oral, o vírus infecta a faringe e amígdalas. O vírus entra então na circulação sanguinea (fase de viremia) e invade vários tecidos como o baço, a medula óssea, os pulmões, o miocárdio e finalmente os intestinos (jejuno distal e o íleo). O virus cria lesões nos orgãos que invade, causando sintomas como linfopenia (medula óssea), miocardite (coração) e sinais respiratórios (faringe).

O parvovírus tem sido isolado de conteúdo intestinal e fezes de cães afectados. O mesmo vírus causa as duas formas da doença. O vírus apenas se multiplica em tecidos em rápido crescimento.
Até cerca das quatro semanas de idade, o crescimento do tecido intestinal é muito lento, se comparado com o tecido do coração, mas à medida que o cão envelhece (acima de 5 semanas de idade) a infecção establece-se no intestino, levando à enterite.

Os animais afectados apresentam inicialmente vómitos para depois desenvolverem uma diarréia severa. Em muitos casos, os animais afectados podem desidratar-se rapidamente e morrer 24 ou 48 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. Temperaturas acima dos 39,0 são um indicador de que algo está mal.


Os sinais clínicos geralmente aparecem de 2 a 4 dias após a exposição inicial. Nos 3 primeiros dias da doença a temperatura sobe acima dos 39º, muitas das vezes sem qualquer outro sintoma evidente além da apatia. Daí a importância de se medir a febre ao cachorro sempre que este aparentar um comportamento mais mole e apático. Ao realizar-se um hemograma (analise ao sangue) nesta fase, pode-se observar uma profunda leucopenia, um dos indicadores que se trata de um caso de Parvovirose. É nesta fase que o internamento do cachorro e o seu tratamento têm grandes hipóteses de ser bem sucedidos

A leucopenia transforma-se rapidamente em leucocitose devido à infecção secundária por bactérias. Durante a fase clínica da doença, do 4º ao 10º dia após a infecção, grandes quantidades de vírus são eliminadas nas fezes. Estas fezes apresentam grande quantidade de sangue vivo e têm um cheiro nauseabundo caracteristico da doença. A fase de eliminação do vírus não é muito longa e dura de 10 a 14 dias.

À medida que a doença evolui, a temperatura geralmente volta ao normal, antes de se tornar subnormal – altura em que muitos animais morrem de choque, mesmo quando correctamente acompanhados.

Durante a fase de recuperação, os sinais clínicos regridem rapidamente e normalmente os cachorros e cães adultos recuperam o peso perdido num espaço de 15 dias.

No forma miocardica a doença apresenta-se como uma miocardite. Os cachorros aparentemente sadios morrem subitamente ou minutos após um período de angústia devido a ataque do miocárdio pelo vírus e degeneração e inflamação do músculo cardíaco.

Caso note estes sinais: prostramento, apatia, temperatura alta ou baixa, falta de apetite, vómitos e diarreia, deverá levar o seu animal imediatamente ao veterinário. Pode não ser nada de grave, mas também pode ser...não vale a pena arriscar. Esta doença tem cura, mas depende da rapidez e precocidade com que é diagnosticada. O tratamento faz-se através da administração de antibióticos especificos e de fluidos intervenosos que combatem a desidratação e fornecem alimento ao organismo em luta contra a doença. É fundamental prevenir a desidratação do animal e evitar a febre alta, ou reduzi-la ao valor mais baixo possível, e potenciar o sistema imunitário do animal para que lute contra o virus. A ineficacia do tratamento deve-se principalmente á inércia dos donos, que resolvem esperar para ver se o animal melhora...a apatia e febre num animal – e principalmente em cachorros - é um sinal de perigo que não deve ser ignorado. Esperar um dia é por vezes assinar a sentença de morte do seu cão.

O parvovírus é muito resistente às intempéries do meio ambiente. A maneira mais eficiente de desinfecção é o uso de lixivia pura ou diluida na porpoção 2:30 em água, para desifecção de exteriores, a creolina também é uma boa opção.

Deve-se minimizar o contacto do animal susceptível (cachorros que não completaram o plano de vacinação) com cães afectados e suas fezes.

Deve-se evitar o contacto do animal com cães estranhos, de rua ou que se suspeite que não estão vacinados. Da mesma forma, deve-se evitar andar em zonas onde existam cães abandonados, ou cães não vacinados, uma vez que estes constituem muitas das vezes um foco de infecção.

Por último, por muitos cuidados que se tenham, nós próprios podemos levar o virús para casa, pois ao pisarmos fezes ou um local que as tenha tido e onde ainda exista o virus, este é transportado nos nossos sapatos. O costume de trocar de calçado mal se entra em casa pode ser uma mais valia caso tenha uma ninhada ou um cachorro que não completou ainda o esquema de vacinação.

A única maneira para se controlar a parvovirose canina é por meio de um programa de imunização eficiente. As vacinas não devem proteger somente o indivíduo, mas também a população, evitando a eliminação de vírus quando o animal sofre uma exposição ao vírus.

É de salientar o papel dos anticorpos maternos na proteção dos filhotes e sua influência sobre a vacinação. Os níveis de anticorpos maternos (adquiridos pelo colostro) nos cachorros variam de acordo com os níveis de anticorpos encontrados na cadela. Quanto mais alto for o título de anticorpos da cadela, mais altos serão os títulos encontrados nos cachorros e mais duradoura será a imunidade passiva. Assim, para se ter a certeza de uma eficiente imunização em filhotes, deve-se dar a primeira dose da vacina entre as 6 e 8 semanas de idade, a segunda entre 10 e 12 semanas e a terceira entre 16 e 18 semanas de idade. A revacinação deve ser anual. Para assegurar uma boa imunidade aos cachorros, deve-se vacinar as cadelas antes da cobertura. Não se deve vacinar cadelas gestantes, apesar de não existirem evidências de interferência sobre o desenvolvimento normal do feto.

De qualquer forma, esta doença pode atacar animais vacinados, especialmente quando se manifesta nas suas formas mais fortes, em mutações novas e em zonas endémicas, pelo que a própria vacina não é garantia a 100% que o seu cão seja imune.

Aparência Geral:

A criação de Rottweiler visa um cão forte, preto, com marcações em mogno claramente definidas, o qual, apesar da aparência geral maciça, deve possuir nobreza. É particular indicado para o trabalho, um excelente guarda e companheiro.

O Rottweiler é um cão robusto, em tudo a sua estrutura compacta, forte e bem proporcionada denota grande força, agilidade e resistência. Sua aparência dá imediata impressão de determinação e coragem, sua conduta é autoconfiante, decidida e destemida. Seu olhar calmo indica boa natureza. É muito alerta nas suas reações com relação a seu ambiente e seu dono.

Tamanho:

Altura na cernelha - machos de 60 a 68 cm.
fêmeas de 56 a 63 cm.

Machos - 61 - 62 cm pequenos
63 - 64 cm médios
65 - 66 cm grandes (altura desejada)
67 - 68 cm grandes demais
Os machos são caracteristicamente maiores, com ossatura mais pesada e mais masculino na aparência.

Fêmeas - 55 - 57 cm pequenas
58 - 59 cm médias
60 - 61 cm grandes (altura desejada)
62 - 63 cm grandes demais

A proporção deve ser considerada em lugar da altura sozinha. Profundidade de peito deve ser cinqüenta por cento da altura. O comprimento do corpo ao esterno à protuberância do isquio, não deve exceder a altura nos ombros em mais de 15%.

Cabeça:

De tamanho médio, larga entre as orelhas, linha do crânio moderadamente arqueada. Arcos zigomáticos e stop bem desenvolvido; o comprimento do focinho não deve exceder à distância do stop ao occipital. Crânio de preferência seco; contudo algumas rugas podem aparecer quando o cão está em alerta.

Focinho:

Cana nasal reta, larga na base afinando ligeiramente na direção da ponta. A trufa é mais para oval que para redonda com narinas pretas.

Lábios:

Pretos, caindo fechados, com os cantos da boca cerrados, gengivas escuras,clareiam em animais mais velhos.

Dentes:

42 em número (20 superiores e 22 inferiores); fortes, corretamente colocados, encaixando em mordedura tesoura - incisivos inferiores tocando por dentro dos incisivos superiores.
Faltas sérias: Qualquer falta dentária, mordedura em torquez.
Desqualificações: Prognatismo superior ou inferior, mais de 4 faltas dentárias.

Olhos:

De tamanho médio, de forma amendoada e na cor marrom-escuro, com pálpebras bem ajustadas.
Faltas sérias: Olho amarelo (olhos de falcão); olhos de cores diferentes; olhos desiguais em tamanho ou forma. Falta de cílios nas pálpebras.

Orelhas:

Caídas, proporcionalmente pequenas, de forma triangular; bem colocadas lateralmente no crânio de modo a fazê-lo parecer maior quando em alerta. A orelha termina aproximadamente ao nível do meio das bochechas. Quando corretamente portada a borda interna deita achatada contra a face.

Pescoço:

Forte, moderadamente longo, bem musculado com uma linha superior ligeiramente arqueada subindo dos ombros, seco, sem barbelas ou peles soltas.

Tronco:

Peito espaçoso, largo e profundo, com antepeito bem desenvolvido e costelas bem arqueadas. Dorso reto, forte e firme. Lombo curto, forte e profundo. Flancos não esgalgados. Garupa larga, de comprimento médio e ligeiramente arredondada, nem reta nem muito caída.

Peito:

Profundo ao nível dos cotovelos.

Lombo:

Curto, profundo e bem musculado.

Garupa:

Larga, de comprimento médio, ligeiramente inclinada.

Cauda:

Normalmente portada na horizontal - dando a impressão de prolongamento da linha superior. Portada ligeiramente acima da horizontal quando o cão está excitado. Alguns cães nascem sem cauda, ou um tamanho bem curto. A cauda é normalmente amputada junto ao corpo. A inserção de cauda é mais importante do que o comprimento.

Quartos dianteiros:

Escápula - longa, bem deitada a 45 graus de ângulo. Cotovelos bem ajustados no corpo. A distância da cernelha ao cotovelo e a do cotovelo ao solo é igual.

Pernas:

Fortemente desenvolvidas com ossos pesados e retos. Não muito juntas.

Metacarpos:

Fortes, elásticos e quase perpendiculares ao solo.

Quartos traseiros:

Angulação dos quarto traseiros balanceada com os quartos dianteiros.

Coxas:

Moderadamente longas, largas e bem musculadas.

Joelho:

Moderadamente angulado.

Pernas:

Longas, poderosas, extensamente musculadas articuladas a jarretes fortes, metatarsos perpendiculares ao solo. Visto que por trás as pernas são paralelas e abertas o suficiente para servir ao corpo corretamente construído.

Pés:

Algo mais longos do que os pés dianteiros, dedos bem arqueados não voltados nem para dentro nem para fora. Ergots, se existentes, devem ser removidos.

Pelagem:

O pêlo externo é reto, áspero, denso, comprimento médio, deitando achatado. Subpelo deve estar presente no pescoço e coxas, mas não deve aparecer através do pêlo. O Rottweiler deve ser exibido ao natural, sem trimming, exceto para remover os bigodes, se desejar.

Falta: Pelagem ondulada.

Faltas sérias: Pelagem muito curta, rasa ou aberta; falta de subpelo.

Desqualificação: Pelagem longa.

Cor:

Sempre preta com marcações do ferrugem ao mogno. As bordas das marcações entre o preto e o ferrugem devem ser claramente definidas. As marcas deverão estar localizadas como se segue: um ponto acima de cada olho; nas faces como uma faixa em cada lado do focinho, mas não na cana nasal; na garganta; marca triangular em cada lado da ponta do esterno; nos anteriores do carpo para baixo até os pés; na face interna dos posteriores descendo em frente ao joelho e alargando para frente dos posteriores do jarrete para os pés; mas não eliminando completamente o preto atrás das pernas; sob a cauda. Uma pincelada preta nos dedos. O subpelo é cinza ou preto.

A quantidade e localização para as marcas de ferrugem são importantes e não devem exceder dez por cento da cor do corpo. Marcações insuficientes ou excessivas devem ser penalizadas.

Faltas sérias: Excesso de marcações; manchas brancas em qualquer lugar do cão (alguns fios brancos não constituem marca), marcações muito claras.

Desqualificações: Qualquer cor base que não o preto; total ausência de marcação.

Movimentação:

O Rottweiler é um trotador. A movimentação é harmoniosa, segura, potente e desembaraçada, com forte tração e poderosa propulsão. Anteriores e posteriores movimentam-se sem desvios para dentro ou para fora, as pegadas traseiras devem tocar as pegadas dianteiras. No trote os quartos dianteiros e traseiros são mutuamente coordenados enquanto que o dorso permanece firme; quando a velocidade aumenta as pernas convergem sob o corpo na direção da linha central.

Caráter:

O Rottweiler deverá possuir uma expressão de coragem com um distanciamento autoconfiante que não lhe permita a imediata e indiscriminada amizade. Ele possue um desejo inerente de proteger a casa e a família e é um cão inteligente de extrema dureza e adaptabilidade com forte desejo de trabalho.

Um juiz deverá retirar da pista qualquer Rottweiler assustado ou agressivo.

Timidez:

Um cão deverá ser julgado fundamente tímido se, recusando parar para o exame ele recua diante do juiz; se ele teme uma aproximação por trás, se ele teme ruídos repentinos e incomum sem grau acentuado.

Agressividade:

Um cão que ataca ou tenta atacar o juiz ou seu condutor é definitivamente agressivo. Uma atitude agressiva ou beligerante contra outros cães não deverá ser considerado agressividade.

Faltas:

O Padrão é uma descrição do Rottweiler ideal. Qualquer falta na estrutura que se afasta do cão de trabalho acima descrito deverá ser penalizado de acordo com a extensão do desvio.

Desqualificações:

Prognatismo superior ou inferior, falta de quatro dentes ou mais. Pelagem longa. Qualquer cor base que não o preto; total ausência de marcações.

IV. Cão de guarda ideal

Já faz algum tempo que o Rottweiler é considerado um dos cães mais eficientes na função de guarda.
Preto, musculoso, compacto e com uma expressão assustadora quando está bravo, é considerado um dos cães com a aparência mais intimidatória, fator importante para uma guarda eficiente.
Ele ainda conta com um ótimo fator a seu favor - a desconfiança. O Rottweiler não gosta de estranhos e não adianta tentar, pois não faz amizade de jeito nenhum com desconhecidos. Não adianta querer ganhar sua confiança para depois roubar ou assaltar os donos e a propriedade. Ele já nasce com um instinto muito aguçado e, portanto, não permite a aproximação de estranhos e muito menos contatos próximos com ele.
A forma de ataque da raça pega muita gente de surpresa. O Rottweiler fica normalmente imóvel e silencioso quando alguém vai, por exemplo, invadir seu território. A partir do momento que a pessoa entra em seus domínios, ataca de maneira firme e rápida, sem vacilar. Em seguida morde a vítima com extrema força, imobilizando-a, pois não a larga, fazendo um bom estrago no local atingido. Acontece que sua potência de mordedura é enorme devido a conformação curta do focinho e os músculos muito bem desenvolvidos da mandíbula (possibilitam maior pressão) e a disposição dentária em forma de tesoura - os dentes da frente do maxilar superior ficam um pouco à frente dos inferiores (facilita a retenção da presa).

Se, por exemplo um assaltante estiver em cima do muro da casa, o Rottweiler não ficará latindo e pulando para tentar pegá-lo como fazem algumas outras raças de guarda. Ele permanecerá quieto, observando, e só avançará se houver a invasão local.
Embora pesado, ele tem também bastante agilidade lateral (consegue pular de lado, mudando rapidamente de lugar), devido ao excelente desenvolvimento de seus membros posteriores, uma herança do passado de cão boiadeiro quando tinha de se livrar de coices do rebanho. Essa agilidade lateral é muito útil, pois ajuda nas brigas, fazendo que o cão se livre mais facilmente de qualquer tipo de ataque - mordidas, pauladas, tentativas de imobilização, etc.

É consenso entre os criadores que o instinto de proteção da raça com relação ao dono é tão grande, que se ele for ameaçado, a reação do cão será bem mais rápida e eficiente e o ataque mais forte do que nos casos em que não há ameaça ao dono. O Rottweiler tem um espírito de liderança muito aguçado, por isso, é preciso que seu dono saiba lidar com ele. Precisa ser enérgico nas ordens, impor sua vontade, fazendo com que o cão o obedeça não pela força, mas sim pela postura firme, para que ele entenda a seguinte mensagem: aqui quem manda sou eu". Só assim, o animal aprenderá a respeitar o dono especialmente no caso dos machos, que possuem essa liderança mais pronunciada.

 












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